Após a revista Visão ter publicado novas revelações sobre as actividades nada recomendáveis a que se entregava o ex-espião Silva Carvalho, ex-chefe do SIES, de guardar no telemóvel informações privadas de pessoas de diversos quadrantes, o ex-espião demitiu-se da Ongoing através do Facebook, com críticas indirectas à Impresa, dona do Expresso, o jornal que primeiro publicou a investigação sobre a devassa ao telemóvel do jornalista Nuno Simas. Logo a seguir, a Ongoing publicou um comunicado manifestando “compreensão” pela demissão e renovando as críticas à dona do Expresso, da Visão e da SIC.
Pouco depois, o director do Expresso, Ricardo Costa, veio prontamente “responder” ao ex-expião na SIC Notícias e defender o “seu” grupo empresarial e o trabalho das suas publicações.
Na empresa pública de radiotelevisão, um dos seus canais, a Antena 1, é há dias alvo de ataques violentos nas redes sociais e em jornais, acusada de “censura” por dois cronistas e seus seguidores, sem que sejam exigidas aos acusadores provas irrefutáveis dessas graves acusações.
Ao contrário do que se verificou no grupo Impresa, nenhum director, editor ou jornalista da televisão pública veio ao microfone de um dos seus canais, em editorial, crónica ou comunicado, o que quer que fosse, defender a sua empresa contra quem a acusou, à excepção de algumas poucas vozes individuais que começam agora a ouvir-se nas redes sociais.
O sentido do que é o serviço público impõe talvez uma reserva na auto-defesa. Mas não se exagere! Não se espera do serviço público e dos seus profissionais que sejam como Cristo e aos que o atacam ofereçam a outra face ou se deixem crucificar em silêncio.
claro que não, mas convem que sejam humanos abram falência façam uns cambalachos dos grandes untem umas mãos ou outras partes…lambam os pés a quem lhes distribui a ração
ou lambam outras coisas tanto faz
é assis que se faz um bom director geral ou não ou um bom gestor de púbicas empresas pudicas
pensam eles de que..