O governo parece ter entrado num completo desnorte.
A baralhada do pagamento dos subsídios aos funcionários públicos e pensionistas- é-em-junho-não-é-em-junho-é-em novembro-há dinheiro-não-há-dinheiro-há-lei-não-há-lei -;
– as negociações com os sindicatos dos professores–o-governo-diz-que-quer-negociar-mas-não-tem-propostas-manda-o-ajudante-em-vez-do-ministro-adia-exames-não-adia;
– os compromissos com o FMI sobre os cortes de 4.700 milhões – são-para-2014-diz-o-FMI-são-para-2015-diz-o-governo-são-para-2016-disse-Portas;
Trata-se de uma “guerra” psicológica que atinge todos os portugueses.
Tudo isto depois de o Presidente se ter desdobrado num seu clone e em terras alentejanas ter negado poderes e funções que invocou em 2011 quando, no discurso de posse, prometeu “uma magistratura activa e firmemente empenhada na salvaguarda dos superiores interesses nacionais” . Em Elvas, esqueceu tudo isso e optou por falar aos “pastorinhos”. Logo a seguir, em palcos europeus, quis correr com o FMI, o único da troika que ainda reconhece erros, embora, diga-se, persista neles.
O clone de Cavaco não pensa como Cavaco. O clone pede consensos, quando em 2011, era Sócrates primeiro-ministro, o Cavaco “real”, achava que era ” altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia.”
Este caos discursivo enche os espaços informativos de rádios e televisões baralhando comentadores e jornalistas que por sua vez baralham e tornam a dar.
O ministro dos “consensos” e da coordenação política, Poiares Maduro, não faz consensos nem coordena coisíssima nenhuma.
Onde pára Miguel Relvas?
São todos iguais. E quantos mais aparecem pior são- Onde estão os nossos Portuguese honestos e patriotas? Não se querem confundir com este “gentnha” certamente! Quando voltamos a ser <Portugal?
O ministro Maduro, o novo wonder-boy do governo, pelo que tem mostrado até aqui está mais que “maduro”, está quase podre. É outro “Relvas”, menos troglodita, mais dandy, com mais “currículo”, mas outro “Relvas”. Encaixa perfeitamente naquela choldra que anda a dar cabo do país.
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Do blog Vai e Vem