O governo não articulou bem o discurso para encenação da farsa que está a representar. Finge-se surpreendido e impotente para repôr a legalidade constitucional nas normas do orçamento de Estado que o Tribunal Constitucional (TC) reprovou porque não respeitavam a Constituição e Portugal não é uma república das bananas.
É evidente que o governo sabia que o TC chumbaria as normas que chumbou. Se não fosse assim, o primeiro-ministro não tinha dito que não descartava aumentar impostos, como fez no Parlamento há poucos dias, para grande desespero do CDS que viu nessa afirmação uma ameaça a uma sonhada vitória nas legislativas do próximo ano.
Aliás, o primeiro-ministro declarou há bem pouco tempo, alto e bom som, que tudo o que o Governo fez nos últimos três anos “não foi porque a troika impôs”, contrariando assim o vice primeiro-ministro e a sua teoria do protectorado.
E hoje a ministra das Finanças veio também dizer que “a subida dos impostos não foi a primeira escolha do Governo” e que o governo não sabe o que há-de fazer aos funcionários públicos se não puder despedi-los nem cortar-lhes os salários (que tal exterminá-los?)
O governo precisa de ler a Constituição e de “aclarar” as ideias. É verdade que era mais fácil governar se não houvesse gente mas por enquanto ainda vai havendo….
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“que tal extermina-los ?”. Por favor não lhes dê ideias. Eu já deixei de mencionar o comprimido a enviar para os reformados após o primeiro ano em casa….Tenha dó!
O governo está a ter uma posição verdadeiramente provocatória e vergonhosa perante o Tribunal Constitucional, ao questioná-lo com “dúvidas” da natureza das que colocou.
O problema é que o mês de Maio tem 31 dias?!
Qual o valor do subsídio de férias?!
Qual o efeito sobre o subsídio de Natal?!
Por favor, tenham vergonha, gente de tanta pequenez!
Querem transformar o TC numa secção de contabilidade do governo?!
É uma verdadeira provocação que pretende ridicularizar e diminuir o alcance e significado do Acórdão.
Espero que o Tribunal lhes responda da forma que merecem.