“(…) há aqui dois filmes e duas campanhas”, uma “que é entre um candidato e os portugueses”, e outra “que é entre outros candidatos e aquele candidato em que batem todos os dias”.
Esta frase de Marcelo Rebelo de Sousa, mostra que ele não brinca em serviço e planeou a sua estratégia eleitoral ao mais ínfimo pormenor.
Marcelo não quer nem precisa de líderes políticos a seu lado ou atrás de si, na rua ou nos sítios por onde passa. Pode até dispensar um motorista para o conduzir aos locais onde se desloca. Marcelo não anda nos sítios que os outros candidatos frequentam. Vai a farmácias, casas funerárias e a outros lugares improváveis para um candidato presidencial. Veste samarra e boné, compra sandes e sumos para comer no caminho e prova bolinhos onde lhos oferecem. Compra toalhetes de álcool para limpar as mãos e a cara, desinfectando-se de micróbios (Marcelo é hipocondríaco e estamos em época de gripe) e até compra Omeprazol para proteger o estômago de alguns excessos. Campanha oblige!
Marcelo não precisa de comitiva. Bastam-lhe os jornalistas, as câmaras e os microfones que o seguem. O resto vem por arrasto. Marcelo cria os ambientes que sabe interessarem às televisões: está sempre entre as pessoas, nos cafés, nas escolas, nas lojas e lojinhas, joga, dança, canta, faz o que for necessário. Onde quer que entre, sabe sempre qual é o melhor lugar para parar e falar, para ser visto e ouvido nos telejornais.
Marcelo não precisa de marketing, ele é um cartaz andante, não chateia ninguém com conversa política, não fala dos outros candidatos, basta mostrar-se e deixá-los a eles falarem de Marcelo. Por isso, ele disse:
Palavras para quê? È um artista português!
Realmente é um autentico artista português numa versão moderna do filme Pateo das Cantigas. Carlos Patrício Álvares (Chaubet)
No dia 15 de janeiro de 2016 às 00:48, VAI E VEM escreveu:
> estrelaserrano@gmail.com posted: “”(…) há aqui dois filmes e duas > campanhas”, uma “que é entre um candidato e os portugueses”, e outra “que é > entre outros candidatos e aquele candidato em que batem todos os dias”. > Esta frase de Marcelo Rebelo de Sousa, mostra que ele não brinca em serv” >