O director do Público, David Dinis, reagiu hoje às acusações de Assunção Cristas dirigidas ao governo, de “plantar notícias” nos jornais, referindo-se à notícia daquele jornal sobre as transferências para paraísos fiscais sem análise da Autoridade Tributária, no tempo em que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais no Governo PSD/CDS-PP foi o seu colega de partido Paulo Núncio.
Cristas não acusou directamente o Público mas obviamente que na sua acusação ao governo está implícita a ideia de que este jornal foi instrumentalizado para publicar a notícia e assim desviar as atenções da Caixa Geral de Depósitos. Naturalmente, o director do jornal não podia deixar passar a acusação sem reacção e fez bem.
Cristas, uma líder jovem, usou e usa frequentemente os truques da “velha” política: abusa dos adjectivos (“mentiroso” é insulto frequente nas suas intervenções parlamentares) e ainda pensa que os jornalistas são facilmente manipuláveis e estão ao serviço de alguém. É verdade que algum jornalismo mantém velhos vícios, porém, o escrutínio público cada vez mais intenso tornou mais difícil que as velhas práticas de políticos e jornalistas passem despercebidas e sem forte penalização dos prevaricadores. A reacção do director do Público mostra que ele sentiu necessidade de desagravar o jornal.
Repare-se que Assunção Cristas não acusa o jornal Público nem questiona a veracidade da notícia. Também aqui não há nada de novo porque Cristas sabe que não interessa ao seu partido criar conflitos e más relações com um jornal influente. Cristas acusa, sim, o governo, sem contudo perceber que mesmo que fosse este a “plantar” a notícia, o que, diga-se, todos os políticos fazem ou tentam fazer, a responsabilidade pela publicação é sempre do jornal que tem o dever ético e deontológico de cumprir as boas práticas do jornalismo, isto é, apurar a credibilidade da fonte, procurar o contaditório e aprofundar a informação obtida. A crer na nota do director do Público foi isso que o jornal fez.
“Plantar notícias” é uma acusação com dois sentidos que se volta mais contra os jornalistas do que contra os políticos. De facto, os políticos precisam dos jornalistas e estes necessitam dos políticos porque eles lhes fornecem matéria para notícias. O jornalismo político vive muito das relações com as fontes, existindo muitas vezes excessiva proximidade que os torna vulneráveis. Pressionados pela concorrência, os jornalistas são, muitas vezes, usados pelos políticos como instrumento de estratégias político-partidárias e pessoais. Por seu turno, os políticos tendem a olhar para notícias que lhes são hostis como resultantes de instrumentalização de um jornalista por parte de um adversário. Cabe aos jornalistas afirmarem a sua autonomia perante toas e quais quer fontes, nomeadamente políticas.
O Público percebeu a gravidade do ataque de Assunção Cristas à sua credibilidade e publica um Guia para perceber o caso dos offshores. É uma boa prática que, para além do mais, desmobiliza eventuais tentativas de instrumentalização.
Quando vos oiço falar do ” regime sanguinário de Angola” lembro-me sempre do malogrado Savimbi a afirmar que Angola seria o exato contrário do Vietname! Foi o que se viu e a URSS já tinha acabado! Também nisso se enganou o malogrado, e mesmo depois da batalha do Cuito Cuanavale, não tentou sequer um acordo mínimo. Os derrotados sempre insultam,à socapa, os vencedores, basta ouvir o que ainda hoje a direita rosna sobre Estaline! Regime sanguinário? Está bem,está…
Cristãs queixinhas foste fazer queixa ao presidente bufa tem vergonha a câmara de Lisboa está bem entrege não tens competência.para ela bufa menteroso fora com Tiago
Está senhora punitiva candidata a Câmara de Lisboa, quer ganhar protagonismo a custa dos incautos, ela sabe onde fica a Musgueira? E o resto dos bairros e freguesias de Lisboa? É uma populista, amiga de Paulo Portas e do angolano Hélder Amaral seu deputado, ambos coniventes e admiradores confessou do regime sanguinário e corrupto do governo de Angola!
A amazona Cristas tem destas coisas e, fez-lhe falta tomar chá em pequena pois,
nota-se nas suas intervenções que usa o modo das peixeiras do Bolhão apesar
destas terem mais urbanidade! Quanto muito será uma estrela candente na lide-
rança do CDS que, para reganhar eleitores deve deixar cair o PP e mudar o “cas-
ting” de assessores, com aquela primeira linha nas próximas eleições ficará redu-
zido a metade dos deputados que tem actualmente!
Fazer queixinhas ao Presidente da República é uma situação anedótica, não se
sabem comportar e depois são as esquerdas que lhes tira o “ar” … onde isto já
chegou, aprendam as regras e cresçam!!!