Nos bastidores da política e do jornalismo diz-se que Marques Mendes é uma espécie de “alter-ego” de Marcelo e que Mendes antes da sua prestação dominical na SIC conversa com o Presidente que lhe dá ideias e conselhos sobre a actualidade política que depois o comentador apresenta como suas.
Com tanto “mentidero” que por aí anda e a moda das notícias falsas, pode ser que não seja assim mas a verdade é que no domingo passado Mendes referiu-se a Mário Centeno no estilo em que o Presidente o fez na sua célebre “nota” em que implicitamente defendeu que António Costa o devia demitir por causa da Caixa Geral de Depósitos.
Marques Mendes disse na SIC que Centeno é “ridículo”, “deslumbrado” e está “a oferecer-se” para presidir ao Eurogrupo, etc. etc. Ora, ridículos são aqueles que andaram o tempo todo a desvalorizar e mesmo a ridicularizar Mário Centeno a quem não reconheciam capacidade política e oratória condicente com a verborreia parlamentar. Centeno era e é demasiado natural e humano e por isso destoa dos profissionais do fala-barato que inundam o espaço público.
Mas Centeno venceu-os a todos pela qualidade do seu trabalho como ministro das Finanças, pela facilidade com que se impôs aos seus pares do Eurogrupo, sempre bem educado e genuíno, qualidades que muitos confundem com “má gestão da comunicação” e falta de jeito para a política.
Ao contrário do que diz Marques Mendes e quem o inspira, Centeno tem todas as razões para estar feliz e nós todas as razões para lhe agradecermos, e ao primeiro-ministro que lhe deu todo o apoio, o ter aguentado as investidas da direita, da imprensa e também do Presidente que agora parecem invejosos do seu sucesso e do sucesso do governo.
Vá ou não presidir ao Eurogrupo, Mário Centeno já é um dos melhores, senão mesmo o melhor, ministro das Finanças da democracia portuguesa. Que se danem os invejosos!
Quanto a esse “minino” Marques Mendes, eu afirmo com experiência (sacanice) que me foi feita por esse indivíduo: “homem pequenino, velhaco ou dançarino”. Não consta que ele seja dançarino….
PARABÉNS
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Humanamente compreendo o “meia-leca”…..Gosta de se ouvir e está convencido, porque os outros nada dizem que eles também. Mas enfim…há, ainda, quem seja pior……..
Chaubet.
Não sou apologista da violência, mas caramba, que o meia-leca do marques mentes anda há muito tempo a precisar de um bom par de “bengaladas”, lá isso anda.
O problema, e grave, é que mendes, o das muitas pequenas corrupções, não é invejoso de Centeno porque é Centeno. Não, ele é invejoso, tal como todos os portugueses em geral, do êxito de Centeno como o seria de qualquer português que queira ser maior que ele.
Todos os portugueses, desde D.Afonso Henriques, são contra o êxito. Os mendes somos todos e especialmente a elite encartada (ou falsa elite) que não suporta ver outro português ter o êxito que, logo apouca, porque acha que ele, no lugar do outro, ainda fazia melhor.
O português é aquele que depois do êxito da ideia do outro tem sempre uma ideia melhor ainda. O problema, e grave, é que excepto as raras excepções como Centeno, esse português “genial” nunca consegue ter a ideia original do êxito.
não faz parte dos meus hábitos ouvir o Dr. Marques Mendes, além do mais, porque considero totalmente inaceitável que um Conselheiro de Estado pertença a essa nova “categoria” a que se convencionou chamar “comentadores”. acresce que, no caso concreto, pelo que me apercebo, pelo que vou lendo, o Dr. Marques Mendes dedica-se a “inventar” noticias ou a difundir algumas a que só pode aceder graças a sua posição.
E, se o PR, por qualquer forma o suporta então tudo se torna mais grave.
Mas, para a generalidade da nossa comunicação social isso são aspectos menores quando comparados com os crimes ou o futebol.
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