Este ajudante do ministro Álvaro diz que está a fazer “uma reflexão”. que vai “partilhar com mais membros do Governo”, para acabar com a taxa do audiovisual que, como se sabe, constitui a base do financiamento do serviço público de rádio e televisão. Afirma o iluminado governante que “a solução poderá ser “deslocar [a taxa] para os sectores que têm relação directa ou indirecta com o audiovisual”.
A criatura talvez saiba de electricidade mas de televisão, pelos vistos, não percebe nada e muito menos de serviço público de televisão. Pensa que o serviço público de televisão é um problema dos “sectores que têm relação directa ou indirecta com o audiovisual”. Não sabe que o serviço público de televisão existe para cumprir obrigações de cidadania a que os operadores privados não estão vinculados, mediante a contrapartida de uma contribuição dos próprios cidadãos que em Portugal é a mais baixa da Europa, 2,25 euros por mês.
Não sei se o ministro Poiares Maduro delegou “a reflexão” sobre o financiamento da televisão pública neste especialista em energia. Será que falta energia ao ministro Maduro para acompanhar os assuntos da RTP? Era bom que se entendesse com o seu colega Álvaro sobre quem faz o quê no governo. É que seria péssimo repetir o guião de Relvas e Borges que desestabilizaram e quase liquidaram a empresa com declarações bombásticas e demagógicas do tipo das “reflexões” agora feitas pelo “energético” secretário de Estado.
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