Depois do spin “cavaquista” ter feito o seu trabalho e de os “passistas” lhe terem dado réplica a três vozes, com isso fazendo o seu próprio spin, a Presidência veio desmentir as «interpretações especulativas» publicadas no Expresso e no Público, aceitando o repto de alguns “passistas” (não se sabe se o Presidente atribui as especulações aos “cavaquistas” se aos jornais que as veicularam).
Tomando desta vez o lado “passista”, Marcelo, no seu habitual espaço de comentário dominical na TVI, onde este domingo entrevistou o empresário do “papel higiénico“, indignou-se com os “cavaquistas” a quem mandou que “desamparassem a loja” para não prejudicarem a imagem do país.
Do mesmo lado, no Correio da Manhã, Marques Mendes, o comentador que se gabou à revista do Expresso de dar notícias em primeira mão sem nunca ter tido um desmentido, também disse que as críticas dos “cavaquistas” ao governo “são um mau serviço ao País”.
Alinhado com os anteriores, na Antena 1, Luís Filipe Meneses quer acabar com o sistema presidencialista e condena as críticas ao ministro das Finanças a quem chama a “peça chave do Governo”. Atacou ainda Cavaco por não desmentir as notícias e afirmou que ele é o “pai do estado mínimo”.
Para o spin ficar completo e esclarecido só falta agora esperar que os autores das “interpretações especulativas” respondam ao Presidente.
Assim vão o jornalismo e a política em Portugal….
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Parece efectivamente que o ambiente começa a aquecer entre a nomenclatura PSD;só falta a entrada dos jotinhas para que o cenário fique completo.
Quanto às intenções serão,penso eu,a de iniciar a campanha em prol da recuperação da vergonha perdida se é que alguma vez ela existiu em tal venerável personagem.São sinais dos tempos!…
De facto só quem gosta de ser enganado é que não admite que estes sucessivos burburinhos têm apenas uma intenção: desviar a atenção do público a propósito das despropositadas declarações do nosso representante supremo! Só faltava agora vir o Cristiano Ronaldo dar o seu parecer e a sua sabedoria acerca da crise do país… vai-se lá saber o que iria pensar o nosso jogador (por enquanto) português.