O FMI diverte-se à nossa custa: quando Paulo Portas anda nas feiras a brindar às exportações portuguesas chamando-lhes “o porta-aviões da recuperação do nosso país”, vem o FMI dizer que o ajustamento externo da economia portuguesa está a ser feito à custa da contracção das importações e do crescimento das exportações de combustíveis e ambos são factores potencialmente insustentáveis.
Quando Passos prepara “a saída limpa” como prova do sucesso das suas políticas vem o Banco Central Europeu dizer que “há outras opções para além da saída limpa e o programa cautelar. “Importante é encontrar uma maneira de sinalizar o compromisso com as reformas nos próximos anos”.
Quando Portas anda a prometer que baixa os impostos, vem o FMI e diz que é preciso cortar mais nos funcionários públicos e nos pensionistas.
A esquizofrenia do FMI está a baralhar a estratégia do governo. Ainda vamos ouvir Passos e Portas gritarem: “Tirem daqui esta gente que ainda nos estragam a campanha eleitoral”!
O FMI e o resto da troika deviam ir ao psiquiatra. E, já agora, o governo também.
Me and this article, sitting in a tree, L-AG–REN-I-N–!