Segundo o jornal electrónico Observador, o chefe da missão do FMI para Portugal, Subir Lall, que iniciou agora mais uma avaliação à economia portuguesa, falando numa conferência sobre desigualdades salariais, disse que este é “um governo democraticamente eleito, apesar de tudo”.
Não encontrei a gravação original da intervenção deste funcionário da troika, pelo que admito tratar-se de um erro de tradução. Se não o for, alguém devia perguntar a Subir Lall o que significa um governo “democraticamente eleito, apesar de tudo”.
Tudo indica que este representante da troika teve um lapsus linguae que o levou a exprimir o preconceito dos seus chefes face ao governo português. Isso explica o clima de ameaça constante e a hostilização permanente de funcionários europeus contra Portugal, a que se referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Se este senhor não explicar o que quis dizer com a frase “apesar de tudo” deve ser responsabilizado e ser-lhe retirada a qualidade de avaliador da economia do nosso País.
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Este e outros cretinos ao serviço do capitalismo financeiro mundial deviam ser declarados “personas non gratas” e proibidos de entrar em Portugal.
E,apesar de tudo temos de o aturar. Que chatiçe .
Estou de acordo em chamar o funcionário para uma melhor compreensão das suas
dificuldades em relação ao nosso País! Estavam habituados aos ajoelhados que se
curvavam perante os funcionários da troika, com o intuito de levar a àgua ao seu moi-
nho na aplicação das políticas ultra-liberais!!!